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Males companyies

de Marina Garcés

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Este es un libro sobre la libertad y sobre la verdad. Y ahora ya podéis reír. Pero no os protejáis en la risa sarcástica, permitíos una risa impertinente. La libertad y la verdad son dos formas de impertinencia necesaria, cuando hemos comprendido que no somos realmente libres ni escaparemos nunca del error ni del engaño. De esto hablan estos textos, y lo hacen de la mano de diversos autores y personajes que han hecho de su impertinencia una forma de pensamiento. Georg Büchner nos presenta a Danton y a Robespierre conversando ante la guillotina. Diderot y Sophie Volland escriben su amor en una eternidad sin Cielo. Joaquim Jordà filma a sus amigos mientras colectivizan la fábrica Numax y Teresa de Ávila corta cebollas en la cocina mientras charla con su inquisidor... El 'Torete' de Perros callejeros, Christa Leem, Ixiar Rozas o Santiago López Petit desafían la noche. Se añaden a ellos Albert Camus, conjurando la mentira, y los muertos de las comedias de Eduardo de Filippo, porque todo está lleno de muertos. Entre ellos y muchos más que recorren estas páginas, destaca la voz de mi abuela, Concepció Rubiés i Trias, quien vuelve directamente a nosotros a través de las cartas que escribió cuando tenía dieciocho años y se marchó al exilio. Todas estas voces organizan una cacofonía que es, para mí, una fiesta de la inteligencia, en un tiempo en el que se ha hecho muy difícil sentir la alegría de pensar. Las malas compañías no se escogen, pero se puede decidir seguirlas o no. A mí, siempre me han llevado por buen camino. Marina Garcés
  bibliotecayamaguchi | Nov 9, 2022 |
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Editores da Publicação
Autores Resenhistas (normalmente na contracapa do livro)
Idioma original
CDD/MDS canônico
LCC Canônico

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