A premissa do livro é interessante: alguém que consegue alterar a realidade através do sonho, não só a realidade atual, mas toda a linha do tempo para tornar essa realidade possível. O problema aqui são os personagens, Orr é tão apático, tão submisso que dá uma aflição imensa, dá vontade de entrar no livro e dar uma sacudida nele; Harber é egocêntrico, manipulador, dissimulado tudo de ruim; e Lelache parece que foi jogada na história para Orr ter um par romântico. Nenhum deles cativa o leitor.

Há muitas críticas pertinentes ao longo da história e a escrita da autora é realmente boa, tanto que eu queria terminar o livro para saber o quer iria acontecer, mesmo sem ligação alguma com nenhum personagem.

Outro ponto, que parece ser uma maldição da ficção científica, é a filosofia que parece que foi criado usando um gerador de lero-lero, nada do que é dito faz sentido, ficam palavras e insinuações no ar que levam do nada ao nada e no final parece que a autora só ter fez perder tempo lendo algo sem sentido.

Enfim, o que salva o livro é a premissa e a escrita. ( )