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Desde que li o Ensaio sobre a Cegueira me apaixonei pela maneira de narrar de José Saramago.
Decidi que iria lê-lo mais para conhecer melhor a sua obra. Achei que uma boa maneira para começar esse "excursão" seria pelo livro que o fez ganhar o Prêmio Nobel de Literatura de 1998. Afinal seria um equívoco da minha parte não ler o único livro em língua portuguesa que já ganhou tal prêmio.
Agora sobre o livro: Estou gostando muito, mais da maneira como ele conta a história, do que pela história em si. Vejo o livro como uma visão seca e realista do que poderia ter sido a história de Jesus, caso Ele não fosse o Filho de Deus e sim filho de José, o carpinteiro: apenas mais um rapaz na Judéia dos tempos do Império Romano.
Como história mesmo, prefiro a "versão" do Evangelho Segundo João! :D
Mas voltando ao livro e a Saramago, digo mais uma vez que ele é mestre mesmo! E não pretendo parar de conhecê-lo por aqui.
01/11/2008: Acabado o livro e a história. O que eu tenho pra dizer sobre a história, é que ela enveredou por um caminho que eu não esperava, visto o começo do livro. A história contada como foi, chega até a ser blásfema. Mas eu entendo por que ganhou o Prêmio Nobel: quebrar dogmas bem estabelecidos pela Igreja há séculos. Essa é um tarefa muito difícil e de bastante coragem... Mas ainda fico com a história bíblica!!
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Quod scripsi, scripsi. - Pilatus
Dedicatória
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A Pilar
Primeiras palavras
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Si vede il sole in uno degli angoli superiori del rettangolo, quello alla sinistra di chi guarda, e l'astro re è raffigurato con la testa di un uomo da cui sprizzano raggi di luce pungente e sinuose lingue di fuoco, come una rosa dei venti indecisa in quali direzioni puntare, e quel viso ha un'espressione piangente, contratta da un dolore inconfortabile, e dalla bocca aperta emette un urlo che non potremmo udire, giacché nessuna di queste cose è reale, quanto abbiamo davanti è solo carta e colore, nient'altro.
Citações
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Come tutti i figli degli uomini, il figlio di Giuseppe e Maria nacque sporco del sangue di sua madre, vischioso delle sue mucosità e soffrendo in silenzio. Pianse perché lo fecero piangere, e avrebbe pianto per quest'unico e solo motivo.
Una nuvola, alta come due uomini, simile a una colonna di fumo lentamente vorticante su se stessa, era lì davanti a lui, e la voce proveniva da essa. Chi mi parla, domandò Gesù, rabbrividendo, ma immaginando già la risposta. La voce disse, Io sono il Signore, e Gesù seppe perché aveva dovuto spogliarsi al limite del deserto. Mi hai fatto venire qui, che cosa vuoi da me, domandò. Per ora niente, ma un giorno da te vorrò tutto.
Gesù muore, muore, e quando la vita comincia ad abbandonarlo, all'improvviso, il cielo sopra il suo capo si spalanca e appare Dio, vestito come sulla barca, e la sua voce risuona per tutta la terra, Tu sei il mio diletto figlio, in te ho riposto la mia gratificazione. Allora Gesù capì di essere stato portato all'inganno come si conduce l'agnello al sacrificio, che la sua vita era destinata a questa morte, fin dal principio e, ripensando al fiume di sangue e di sofferenza che sarebbe nato spargendosi per tutta la terra, esclamò rivolto al cielo, dove Dio sorrideva, Uomini, perdonatelo, perché non sa quello che ha fatto.
Últimas palavras
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Ma non riuscì a vedere, lì per terra, la scodella nera dentro cui sgocciolava il suo sangue.
According to the author, this book is like a second reading of the Gospels, like a trip to the origins of religion.
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Descrição do livro
É a obra mais polémica de José Saramago e aquela que, indirectamente, o levou a sair de Portugal e a refugiar-se na ilha espanhola de Lanzarote. Ficou para a história o desentendimento com o então subsecretário de estado da Cultura Sousa Lara, que considerou o livro ofensivo para a tradição católica portuguesa e o retirou da lista do Prémio Europeu de Literatura. Com um José destroçado por ter fugido e deixado as crianças de Belém nas mãos dos assassinos de Herodes; com uma Maria dobrada e descrita, logo no início do livro, em pleno acto de conhecer homem; com um Jesus temeroso, um Judas generoso, uma Madalena voluptuosa, um Deus vingativo e um Diabo simpático, não era de esperar outra reacção das almas mais sensíveis e mais devotas do catolicismo português. E verdadeiramente viperinas são as várias páginas onde o escritor português se entretém a descrever minuciosamente os nomes e a forma como morreram os mártires dos primeiros séculos do cristianismo. Assim se escreveram os heréticos Evangelhos segundo Saramago, para irritação de muitos e prazer de alguns. Como convém.» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)"