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Angela Y. Davis

Autor(a) de Women, Race, and Class

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About the Author

Disambiguation Notice:

(eng) Please do not combine Angela Davis and Angela Y. Davis. There are different authors with the name Angela Davis.

Obras de Angela Y. Davis

Women, Race, and Class (1981) 2,092 cópias
Are Prisons Obsolete? (2003) 1,101 cópias
Angela Davis: An Autobiography (1974) 887 cópias
If They Come in the Morning: Voices of Resistance (1971) — Editor — 442 cópias
Women, Culture, and Politics (1984) 397 cópias
The Angela Y. Davis Reader (1998) 104 cópias
Feminist Family Values Forum (1996) 16 cópias
Angela Davis Speaks! (2012) 9 cópias
Lectures on Liberation (1970) 9 cópias
Dones, raça i classe (2022) 2 cópias
Soul And Soledad 1 exemplar(es)
An Evening with Ossie Davis and Ruby Dee [videorecording] (2002) — Interviewer — 1 exemplar(es)

Associated Works

Assata: An Autobiography (1987) — Prefácio, algumas edições1,299 cópias
When They Call You a Terrorist: A Black Lives Matter Memoir (2018) — Prefácio, algumas edições981 cópias
From #BlackLivesMatter to Black Liberation (2016) — Prefácio, algumas edições476 cópias
To Be Real: Telling the Truth and Changing the Face of Feminism (1995) — Posfácio, algumas edições320 cópias
Tenderheaded: A Comb-Bending Collection of Hair Stories (2001) — Contribuinte — 91 cópias
Critical Race Feminism: A Reader (1997) — Prefácio, algumas edições90 cópias
Imagine: Living in a Socialist USA (2014) — Contribuinte — 66 cópias
Policing the National Body: Sex, Race, and Criminalization (2002) — Posfácio, algumas edições56 cópias
Women: A World Report (1985) — Contribuinte — 30 cópias
Schwarzer Feminismus: Grundlagentexte (2019) — Contribuinte — 8 cópias

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Mulheres, raça e classe, de Angela Davis, é uma obra fundamental para se entender as nuances das opressões. Começar o livro tratando da escravidão e de seus efeitos, da forma pela qual a mulher negra foi desumanizada, nos dá a dimensão da impossibilidade de se pensar um projeto de nação que desconsidere a centralidade da questão racial, já que as sociedades escravocratas foram fundadas no racismo. Além disso, a autora mostra a necessidade da não hierarquização das opressões, ou seja, o quanto é preciso considerar a intersecção de raça, classe e gênero para possibilitar um novo modelo de sociedade. Davis apresenta o debate sobre o abolicionismo penal como imprescindível para o enfrentamento do racismo institucional.… (mais)
 
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Saladeleitura.ern | outras 18 resenhas | Aug 24, 2023 |
Lançada originalmente em 1974, a obra é um retrato contundente das lutas sociais nos Estados Unidos durante os anos 1960 e 1970 pelo olhar de uma das maiores ativistas de nosso tempo. Davis, à época com 28 anos, narra a sua trajetória, da infância à carreira como professora universitária, interrompida por aquele que seria considerado um dos mais importantes julgamentos do século XX e que a colocaria, ao mesmo tempo, na condição de ícone dos movimentos negro e feminista e na lista das dez pessoas mais procuradas pelo FBI. A falsidade das acusações contra Davis, sua fuga, a prisão e o apoio que recebeu de pessoas de todo o mundo são comentados em detalhes por essa mulher que marcou a história mundial com sua voz e sua luta.Questionando a banalização da ideia de que 'o pessoal é político', Davis mostra como os eventos que culminaram na sua prisão estavam ligados não apenas a sua ação política individual, mas a toda uma estrutura criada para criminalizar o movimento negro nos Estados Unidos. Além de um exercício de autoconhecimento da autora em seus anos de cárcere, nesta obra encontramos uma profunda reflexão sobre a condição da população negra no sistema prisional estadunidense.… (mais)
 
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Saladeleitura.ern | outras 11 resenhas | Aug 24, 2023 |
 
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HelioKonishi | Oct 29, 2022 |
Mulheres, raça e classe, de Angela Davis, é uma obra fundamental para se entender as nuances das opressões. Começar o livro tratando da escravidão e de seus efeitos, da forma pela qual a mulher negra foi desumanizada, nos dá a dimensão da impossibilidade de se pensar um projeto de nação que desconsidere a centralidade da questão racial, já que as sociedades escravocratas foram fundadas no racismo. Além disso, a autora mostra a necessidade da não hierarquização das opressões, ou seja, o quanto é preciso considerar a intersecção de raça, classe e gênero para possibilitar um novo modelo de sociedade. Davis apresenta o debate sobre o abolicionismo penal como imprescindível para o enfrentamento do racismo institucional. Denuncia o encarceramento em massa da população negra como mecanismo de controle e dominação. Dessa forma, questiona a ideia de que a mera adesão a uma lógica punitivista traria soluções efetivas para o combate à violência, considerando-se que o sujeito negro foi aquele construído como violento e perigoso, inclusive a mulher negra, cada vez mais encarcerada. Analisar essa problemática tendo como base a questão de raça e classe permite a Davis fazer uma análise profunda e refinada do modo pelo qual essas opressões estruturam a sociedade. Neste livro, tal discussão é sinalizada pela autora por meio de sua abordagem do sistema de contratação de pessoas encarceradas nos Estados Unidos, que já durante o período escravocrata permitia às autoridades ceder homens e mulheres negros presos para o trabalho, em uma relação direta entre escravidão e encarceramento como forma de controle social.Nesse sentido, mesmo sendo marxista, Davis é uma grande crítica da esquerda ortodoxa que defende a primazia da questão de classe sobre as outras opressões. Em 'As mulheres negras na construção de uma nova utopia', a autora destaca a importância de refletir sobre de que maneira as opressões se combinam e entrecruzam:As organizações de esquerda têm argumentado dentro de uma visão marxista e ortodoxa que a classe é a coisa mais importante. Claro que classe é importante. É preciso compreender que classe informa a raça. Mas raça, também, informa a classe. E gênero informa a classe. Raça é a maneira como a classe é vivida. Da mesma forma que gênero é a maneira como a raça é vivida. A gente precisa refletir bastante para perceber as intersecções entre raça, classe e gênero, de forma a perceber que entre essas categorias existem relações que são mútuas e outras que são cruzadas. Ninguém pode assumir a primazia de uma categoria sobre as outras.A recusa a um olhar ortodoxo mantém Davis atenta às questões contemporâneas, que abarcam desde a cantora Beyoncé à crise de representatividade. A discussão feita por ela sobre representação foge de dicotomias estéreis e nos auxilia numa nova compreensão. Acredita que representação é importante, sobretudo no que diz respeito à população negra, ainda majoritariamente fora de espaços de poder. No entanto, tal importância não pode significar a incompreensão de seus limites. Para além de simplesmente ocupar espaços, é necessário um real comprometimento em romper com lógicas opressoras. Nesse sentido, acompanhar suas entrevistas é fundamental.Davis traz as inquietações necessárias para que o conformismo não nos derrote. Pensa as diferenças como fagulhas criativas que podem nos permitir interligar nossas lutas e nos coloca o desafio de conceber ações capazes de desatrelar valores democráticos de valores capitalistas. Essa é sua grande utopia. Nessa construção, para ela, cabe às mulheres negras um papel essencial, por se tratar do grupo que, sendo fundamentalmente o mais atingido pelas consequências de uma sociedade capitalista, foi obrigado a compreender, para além de suas opressões, a opressão de outros grupos.… (mais)
 
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pretotecazenaidezen | outras 18 resenhas | Sep 21, 2021 |

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