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The Good Man Jesus and the Scoundrel Christ

de Philip Pullman

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MembrosResenhasPopularidadeAvaliação médiaMenções
1,7891009,481 (3.32)80
Fiction. Literature. Mythology. This is not a gospel. This is a story. In this ingenious and spell-binding retelling of the life of Jesus, Philip Pullman revisits the most influential story ever told. Charged with mystery, compassion and enormous power, The Good Man Jesus and the Scoundrel Christ throws fresh light on who Jesus was and asks the reader questions that will continue to resonate long after the final page is turned. For, above all, this book is about how stories become stories.… (mais)
  1. 00
    My Name Was Judas de C. K. Stead (Voise15)
    Voise15: Humanising of the Gospel stories through the eyes of Judas
  2. 00
    Delilah de Eleanor De Jong (tesskrose)
  3. 00
    Jezebel de Eleanor De Jong (tesskrose)
  4. 00
    The Last Testament de Sam Bourne (tesskrose)
  5. 00
    The Liars' Gospel de Naomi Alderman (WoodsieGirl)
  6. 01
    Joshua: A Parable for Today de Joseph F. Girzone (nigelmcbain)
    nigelmcbain: Both of these works re-use the material of the Gospel narratives to refocus on what the essential message of Yeshua bar Yussif's message was.
  7. 01
    According to Mary Magdalene de Marianne Fredriksson (PatMock)
    PatMock: Retelling of gospel stories from viewpoint of Mary Magdalene
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Aproximadamente há um mês tomei conhecimento através de um link no Twitter do mais novo livro de um escritor inglês, Philip Pullman, intitulado "The Good Man Jesus and The Scoundrel Christ, que em tradução literal quer dizer "O Bom Homem Jesus e o Canalha Cristo". Apressei-me logo para adquirir o livro, ainda sem tradução em português (se você veio pelo link da Livraria Cultura, percebeu que já existe uma versão em português, publicada em 2010, pela Cia das Letras).

Evidentemente esse é um título que tanto choca aqui como lá na Inglaterra, a ponto do autor ser interpelado sobre sua escolha em uma palestra, tendo se saído magnificamente bem na resposta. Veja no vídeo ao final dessa resenha.

No link a que me referi acima tive a impressão de que o livro era mais uma crítica ao papel de Paulo ao transformar Jesus em símbolo de uma nova religião, fundando a Igreja cristã. Na verdade, isso não está explícito na história. Isto é uma história, é assim que o próprio Pullman classifica seu livro, mas esse conceito está nas entrelinhas, principalmente, considerando-se que o autor afirmou em 2009 que iria explorar a idéia de que a transformação de Jesus em filho de Deus teria sido um plano de São Paulo.

Na história criada por Pullman para interpretar os Evangelhos, Maria dá a luz não a uma criança, mas a duas sendo uma denominada Jesus e a segunda, mais debilitada fisicamente, foi chamada de Cristo em virtude de José a ter indicado aos reis magos na manjedoura como sendo o Messias que estes buscavam em Belém.

As crianças crescem juntas, com o gêmeo Cristo sempre mantendo uma posição discreta e na sombra de Jesus, chegando a protegê-lo em certas situações embaraçosas que se apresentam como quando ele desaparece no templo entre os doutores da Lei.

Pullman não apresenta um gêmeo bom e um gêmeo ruim como pode parecer a princípio. Na verdade, é muito mais complicado do que isso. Posso garantir que nenhum dos leitores vai desgostar de qualquer um deles, ambos humanos e interessantes.

Quando Jesus inicia seu magistério público Cristo continua se mantendo discreto e evitando aparecer, mas mantendo uma proximidade que lhe permita acompanhar e começar a registrar os movimentos de Jesus. Primeiramente ele o faz diretamente, sempre a uma certa distância e depois convence um dos discípulos, cuja identidade não é revelada, para reportar os acontecimentos mais de perto quando ele estivesse ausente.

É quando Cristo começa a receber a visita de um estranho que não só o incentiva a continuar os registros, como também afirma que ele terá um papel importante e que seu nome brilhará com ainda maior esplendor, pois Jesus é apenas um homem, mas ele é a palavra de Deus. Que existe o tempo e existe o que está além do tempo.

Após sucessivas visitas do estranho, Cristo começa a considerá-lo um anjo e suas intenções começam a se tornar claras. Diz o estranho; Escrevendo as coisas como elas devem ser você está introduzindo a verdade dentro da história. Você é a palavra de Deus. Temos que nos assegurar que as narrativas desse dias considerem a exata importância da natureza milagrosa dos eventos pelos quais o mundo está passando. Você é o cronista perfeito e por isso seu nome brilhará. Você sabe como apresentar a história e seu verdadeiro sentido, com brilhantismo e clareza. E quando você acabar de montar a história sobre a qual o mundo está vivendo você adicionará aos eventos seu significado espiritual interior.

Cristo argumenta que já havia discutido a importância dos milagres e da organização de uma Igreja com Jesus e ele refutara a idéia preocupado apenas com a chegada do Reino de Deus. O estranho afirma que Jesus está errado e Cristo certo. Sem milagres, sem uma Igreja, sem escrituras, o poder de suas palavras e seus feitos será como a água derramada sobre areia. Encharca a areia por um momento e depois o sol vêm e a seca para, passados alguns minutos, não existir sinal de que ela esteve lá. Estamos discutindo a verdade não a história. Você pode viver a história, mas você deve escrever a verdade.

O estranho termina por dizer uma parte do papel que Cristo desempenhará além de produzir os registros, exatamente aquele destinado a Judas nos Evangelhos: entregar Jesus.

Após o sacrifício do Messias, Cristo termina seus dias, casado, trabalhando na confecção de redes e completando a história de Jesus. É tomado de uma angústia alimentada pelo remorso de ter suas mãos vermelhas com o sangue e com a vergonha e molhadas de lágrimas, enquanto isso termina a história de Jesus não somente pela graça de produzir um registro daquilo que aconteceu, mas pelo esforço de dar uma forma melhor à narrativa. O estranho classificaria isso como colocar a verdade dentro da história e Jesus chamaria a isso de mentiras. No entanto, essa é a tragédia; sem a história não haverá Igreja e sem a Igreja Jesus será esquecido.

Fica então claro que toda a alegoria de Pullman é uma crítica ao que se tornou a Igreja cristã. Uma organização que se alimenta de seus próprios dogmas e doutrinas distanciando-se bastante daquilo que um dia um judeu de nome Jesus pregou e cuja pregação jamais visou instituir uma Igreja, mas apenas liberar, segundo as escrituras judaicas, o povo judeu da dominação romana. ( )
  mporto | Jan 21, 2012 |
Det är skickligt, fast stundtals undrar jag varför jag ska läsa Pullman och inte originalet. Byta ut de övernaturliga passagerna mot rationalistiska kan jag göra själv. Men låt oss stanna vid det som är specifikt för Pullmans version.
adicionado por Jannes | editarSvenska Dagbladet, Elisabeth Hjorth (Oct 10, 2010)
 
"The Good Man Jesus and the Scoundrel Christ" was commissioned by its publisher, Canongate, as part of a series in which the world's great myths "are retold in a contemporary and memorable way." This one comes up decidedly short of the mark.
adicionado por Shortride | editarLos Angeles Times, Tim Rutten (Apr 28, 2010)
 
A very bold and deliberately outrageous fable, then, rehearsing Pullman's familiar and passionate fury at corrupt religious systems of control – but also introducing something quite different, a voice of genuine spiritual authority. Because that is what Pullman's Jesus undoubtedly is.
adicionado por Shortride | editarThe Guardian, Rowan Williams (Apr 3, 2010)
 
I said earlier that Pullman was a Protestant atheist. Even so, he may well have been annoyed at the welcome given to his book by the clerical establishment in the person of the archbishop of Canterbury, the Most Rev. Rowan Williams, who has described the “Jesus” character as “a voice of genuine spiritual authority” and the book itself as “mostly Pullman at his very impressive best, limpid and economical.”

........

this latest attempt to secularize Messianism is a disappointment to those of us who can never forgive the emperor Constantine, not just for making Christianity a state dogma, but for making humanity hostage to the boring village quarrels and Bronze Age fables that were drawn from what remains the world’s most benighted region.
 
Which brings us to Pullman's new work, The Good Man Jesus and the Scoundrel Christ, which is, to put it mildly, a very strange book. Superficially a novel, it is Pullman's attempt to graft his belief system onto the life of Jesus, to mutate Christianity into a kind of Pullmanism. Give Pullman high marks for moxie: How many writers would dare to try to rewrite—no, to repair—the most famous, most sacred story ever written?
 

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Nome do autorFunçãoTipo de autorObra?Status
Pullman, Philipautor principaltodas as ediçõesconfirmado
Svendsen, WernerTradutorautor secundárioalgumas ediçõesconfirmado
Zöfel, AdelheidÜbersetzerautor secundárioalgumas ediçõesconfirmado

Pertence à série publicada

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Título canônico
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Epígrafe
Dedicatória
Primeiras palavras
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This is the story of Jesus and his brother Christ, of how they were born, of how they lived and of how one of them died.
Citações
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Jesus praying: "Lord, if I thought you were listening, I'd pray for this above all: that any church set up in your name should remain poor, and powerless, and modest. That it should wield no authority except that of love. That it should never cast anyone out. That it should own no property and make no laws. That it should not condemn but only forgive..." p. 199.
Últimas palavras
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(Clique para mostrar. Atenção: Pode conter revelações sobre o enredo.)
Aviso de desambiguação
Editores da Publicação
Autores Resenhistas (normalmente na contracapa do livro)
Idioma original
CDD/MDS canônico
LCC Canônico

Referências a esta obra em recursos externos.

Wikipédia em inglês (3)

Fiction. Literature. Mythology. This is not a gospel. This is a story. In this ingenious and spell-binding retelling of the life of Jesus, Philip Pullman revisits the most influential story ever told. Charged with mystery, compassion and enormous power, The Good Man Jesus and the Scoundrel Christ throws fresh light on who Jesus was and asks the reader questions that will continue to resonate long after the final page is turned. For, above all, this book is about how stories become stories.

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