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L'antivoyage

de Muriel Cerf

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> Babelio : https://www.babelio.com/livres/Cerf-Lantivoyage/24244

> Quel style éblouissant pour une femme aussi jeune, chaque ligne est un pur chef d'oeuvre, c'est brillant, poétique, puissant. Un tourbillon qui nous emporte de Paris jusqu'à Singapour, Bombay, Népal, Sikkim, Calcutta pour finir par Bangkok, Penang et Singapour.
On est au niveau d'un autre voyage en même temps, tant de talent, par moments, c'est presque trop. (4/5)
Danieljean (Babelio)

> A vingt ans, pleine d’audace et de tempérament, Muriel quitte Paris pour découvrir le monde. En route pour l’Asie ! Vers la moisissure géante de Bombay, ses guenilleux, le corps fardé de cendre sacrée ; puis Katmandou la chaotique, livrée à Kali la noire ; Calcutta, paradis pour crève-la-faim ; Bangkok et ses déesses corrompues ; Singapour, jardin des délices aseptisé… Elle parcourt les terres de la sagesse et de la réincarnation, tour à tour éblouie et stupéfiée par le prodigieux feu d’artifice mystique et sensuel qui s’offre à elle. Couleurs, odeurs, saveurs, paysages, rencontre du sous-continent indien et de ses hommes sont évoqués dans une langue ouvragée explosant de lyrisme, de joie, d’insolence, de jeunesse et de beauté.
Depuis ce premier livre, devenu culte dès sa sortie et célébré notamment par André Malraux, Muriel Cerf, née à Paris en 1950, a publié plus de trente ouvrages – romans, nouvelles, pièces de théâtre, essais, – parmi lesquels, chez Actes Sud, Une passion (Babel n° 222), Le Diable vert (Babel n° 270), Le Verrou (1997 ; Babel n° 738), Ogres (1998), Servantes de l’oeil (1999), La Femme au chat (2001) et La Lumière de l’île (2001).
Actes Sud ( )
  Joop-le-philosophe | Feb 11, 2021 |
livre splendide, ecriture splendide, succession d'images, un retour à ces années Hippy finissante vers 1974, l'utopie de la route, de la libération, de mettre à bas les conventions, recherche personelle, roman d'apprentissage... ( )
  basile14 | Apr 15, 2009 |
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