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António José Saraiva (1917–1993)

Autor(a) de História da Literatura Portuguesa

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About the Author

Obras de António José Saraiva

A Tertúlia Ocidental (1995) 17 cópias
Poesia e Drama (1990) 13 cópias
Inquisicao e cristaos-novos (2006) 8 cópias
Dicionário Crítico (1996) 4 cópias
Ser ou Não Ser Arte (1993) 4 cópias
Cultura 2 cópias
Luís de Camões (1997) 2 cópias
O que e a cultura (2003) 1 exemplar(es)
Os Lusíadas 1 exemplar(es)
Crónicas (2004) 1 exemplar(es)
50 Lojas com Histórias (2001) 1 exemplar(es)
Herculano desconhecido 1 exemplar(es)

Etiquetado

Conhecimento Comum

Data de nascimento
1917
Data de falecimento
1993
Sexo
male
Nacionalidade
Portugal

Membros

Resenhas

Catorze anos depois de ter lido este livro pela primeira vez, descobri que grande parte do que sabia sobre a Inquisição, fora aqui que o aprendera.
O livro não é grande, tem apenas 210 páginas, no entanto, não é necessário ler mais nada para ter uma ideia bem fundamentada sobre a Inquisição portuguesa.
As teses aqui defendidas por António José Saraiva, são hoje defendidas pela generalidade dos autores. Por isso, a polémica com Ràveh, transcrita no final do livro, perde hoje todo o sentido. Talvez tivesse algum em 1971, nas já não tem em 2011. Ráveh, à semelhança de outros autores anteriores como Caro Baroja e Lúcio de Azevedo, pretendia que o judaísmo continuara a ser praticado em Portugal durante toda a vigência da Inquisição e que todos os processos desta contra judaizantes foram genuínos. Note-se que o maior interesse de Ráveh é criar mártires do judaísmo. O tom indignado, insolente e insultuoso das suas réplicas mostra que reagiu emotivamente a uma teses que significava o fim do seu desiderato. As considerações metodológicas expressas por Saraiva e Ràveh sobre os respectivos métodos, mostram que a metodologia de Révah é mais fraca por se basear exclusivamente na análise dos processos inquisitoriais.
A obra de Tobby Green mostra que a Inquisição portuguesa foi diferente da espanhola. Se ali o cripto-judaísmo foi extirpado em 50 anos, como poderia manter-se em Portugal por 250 anos?
Por outro lado, todas as hipóteses de Saraiva fazem sentido:
A Inquisição era uma forma de opressão da burguesia emergente;
A Inquisição procurava manter o status quo social.
A Inquisição era uma forma violenta de fisco e que acabou por escapar ao controlo real.
… (mais)
 
Marcado
CMBras | Mar 18, 2021 |

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