António José Saraiva (1917–1993)
Autor(a) de História da Literatura Portuguesa
About the Author
Obras de António José Saraiva
Luis de Camoes - estudo e antologia 3 cópias
História da cultura em Portugal 2 cópias
História da cultura em Portugal vol.III - As Navegações e as Origens da Mentalidade Científica (2000) 2 cópias
Cultura 2 cópias
A Cultura em Portugal 2 cópias
Inquisição e cristãos-novos 1 exemplar(es)
A Cultura em Portugal, Vol. I 1 exemplar(es)
Para a História da Cultura em Portugal, Vol. II, Part 2 1 exemplar(es)
INICIAÇÃO A LITERATURA ´PORTUGUESA 1 exemplar(es)
Para a História da Cultura em Portugal, Vol. I 1 exemplar(es)
Para a História da Cultura em Portugal, Vol. II, Part 1 1 exemplar(es)
Breve historia de la literatura portuguesa 1 exemplar(es)
Herculano e o liberalismo em Portugal: os problemas morais e culturais da instauração do regime 1 exemplar(es)
Iniciação na literatura portuguesa 1 exemplar(es)
Luís de Camões : estudo e antologia 1 exemplar(es)
Para a história da cultura em Portugal 1 exemplar(es)
Para a História da Cultura em Portugal - VolI - Parte II 1 exemplar(es)
O Crepúsculo da Idade Média em Portugal - Parte III 1 exemplar(es)
Para a História da Cultura em Portugal - Vol II - Parte I 1 exemplar(es)
Inquisição e Cristãos - Novos 1 exemplar(es)
Para a História da Cultura em Portugal. VOL. I 1 exemplar(es)
Para a História da Cultura em Portugal , vol1 1 exemplar(es)
A inquisição portuguesa 1 exemplar(es)
Iniciacao na literatura portuguesa 1 exemplar(es)
A cultura em Portugal : teoria e histr̤ia 1 exemplar(es)
Raiz & Utopia: Verão 1977: Nº 2 1 exemplar(es)
Lições de introdução ao Direito 1 exemplar(es)
O 25 de Abril Visto da História 1 exemplar(es)
A escola problema central da nação 1 exemplar(es)
Os Lusíadas 1 exemplar(es)
Dicionário crítico de algumas ideias e palavras correntes 1 exemplar(es)
Peregrinação e Outras Obras (Volume, #1) 1 exemplar(es)
A Cultura em Portugal - Teoria e História - Livro I - Introdução Geral à Cultura Portuguesa 1 exemplar(es)
História da Literatura Portuguesa: O Romantismo 1 exemplar(es)
Para a história da cultura em Portugal - Volume I 1 exemplar(es)
Para a hist©đria da cultura em Portugal 1 exemplar(es)
Para a história da cultura em Portugal - Volume II - Parte I 1 exemplar(es)
O crepúsculo da Idade Média em Portugal - Parte III 1 exemplar(es)
O crepúsculo da Idade Média em Portugal - Partes I e II 1 exemplar(es)
História da Literatura Portuguesa 1 exemplar(es)
Inquisição e Cristãos Novos 1 exemplar(es)
Herculano e o LIberalismo em Portugal 1 exemplar(es)
Herculano desconhecido 1 exemplar(es)
Para a História da Cultura em Portugal , vol 1 1 exemplar(es)
A Cultura em Portugal - Vol. II Teoria e História - Primeira Época: A formação (1991) 1 exemplar(es)
Luís de Camões - Estudo e Antologia 1 exemplar(es)
Para a História da Cultura em Portugal ,vol 2 1 exemplar(es)
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O livro não é grande, tem apenas 210 páginas, no entanto, não é necessário ler mais nada para ter uma ideia bem fundamentada sobre a Inquisição portuguesa.
As teses aqui defendidas por António José Saraiva, são hoje defendidas pela generalidade dos autores. Por isso, a polémica com Ràveh, transcrita no final do livro, perde hoje todo o sentido. Talvez tivesse algum em 1971, nas já não tem em 2011. Ráveh, à semelhança de outros autores anteriores como Caro Baroja e Lúcio de Azevedo, pretendia que o judaísmo continuara a ser praticado em Portugal durante toda a vigência da Inquisição e que todos os processos desta contra judaizantes foram genuínos. Note-se que o maior interesse de Ráveh é criar mártires do judaísmo. O tom indignado, insolente e insultuoso das suas réplicas mostra que reagiu emotivamente a uma teses que significava o fim do seu desiderato. As considerações metodológicas expressas por Saraiva e Ràveh sobre os respectivos métodos, mostram que a metodologia de Révah é mais fraca por se basear exclusivamente na análise dos processos inquisitoriais.
A obra de Tobby Green mostra que a Inquisição portuguesa foi diferente da espanhola. Se ali o cripto-judaísmo foi extirpado em 50 anos, como poderia manter-se em Portugal por 250 anos?
Por outro lado, todas as hipóteses de Saraiva fazem sentido:
A Inquisição era uma forma de opressão da burguesia emergente;
A Inquisição procurava manter o status quo social.
A Inquisição era uma forma violenta de fisco e que acabou por escapar ao controlo real.… (mais)