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Afonso Cruz

Autor(a) de The Books that Devoured My Father

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About the Author

Obras de Afonso Cruz

Jesus Cristo Bebia Cerveja (2012) 52 cópias
The Kokoschka Doll (2010) 37 cópias
Vamos Comprar um Poeta (2016) 36 cópias
Flores (Portuguese Edition) (2015) 30 cópias
A contradição humana (2010) 9 cópias
O Vício dos Livros (2021) 9 cópias
Kokoschka's Doll (2021) 6 cópias
O Livro do Ano (2013) 5 cópias
O prazer da leitura — Autor — 2 cópias
Deuses e Afins (2022) 2 cópias
Kupit ćemo pjesnika (2019) 2 cópias
Capital (2014) 2 cópias
A Carne De Deus (2008) 2 cópias
Knjiga godine (2017) 2 cópias
O Flautista de Hamelin (2013) 1 exemplar(es)
Recolha De Alexandria 1 exemplar(es)
Contos imperfeitos (2015) 1 exemplar(es)
Un Pintor Debajo De Un Fregadero (2017) 1 exemplar(es)
Kokoschka babája 1 exemplar(es)
Cvijeće (2018) 1 exemplar(es)
LA CONTRADICCIÓN HUMANA (2014) 1 exemplar(es)
Ni svi kitovi ne lete (2020) 1 exemplar(es)
O abençoado 1 exemplar(es)
Paz Traz Paz (Portuguese Edition) (2019) 1 exemplar(es)

Associated Works

Bichos diversos em versos: poesia infantil (2008)algumas edições3 cópias
Inéditos Expresso — Autor — 1 exemplar(es)

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Conhecimento Comum

Data de nascimento
1971
Sexo
male
Nacionalidade
Portugal
Local de nascimento
Figueira da Foz, Portugal

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Resenhas

Em Flores conhecemos Sr. Ulme, um homem que devido a um problema de saúde fica praticamente sem memórias.
Experienciamos o protagonista, vizinho do Sr. Ulme. Este, ao aperceber que a sua vida está estagnada e com vários problemas, empenha-se em resgatar o passado do seu novo parceiro de tempo.

O passado de um; o presente de outro e como essas vivências estão na base de uma nova construção, passam a ser regulares no avançar das páginas.

No livro sente-se uma forma sublime de dar a conhecer uma visão simples do quotidiano. Poesia no uso de prosa é usada para descrever as relações antigas da personagem sem memória e para descrever a vida rotineira do homem apático com culpa por aí ter chegado.
A ajuda visível de um, é proporcional à ajuda impercetível do outro.

Incrível capacidade de contar a história, de retratar aspetos e decisões banais.
Muito reais, ao mesmo tempo peculiares, são as personagens que vão aparecendo à medida que as memórias vão sendo encontradas. As suas vivências em conjunto e as opiniões assim formadas em relação ao Sr. Ulme vão alterando o ponto de vista de quem vai conhecendo os relatos.

Ao cuidar do seu novo companheiro, o protagonista vai descobrindo os seus erros, como recuperar o seu ânimo e a verdadeira essência de como viver no presente.

Esta é uma obra que inquieta.

Casamento em ponto de rotura e rotina; amor intenso e perdido de juventude; empatia entre pessoas distintas, são temas presentes. Aqui encontras um bom exemplo de, "A vida é curta, vive-a. O amor é raro, agarra-o. A raiva é terrível, descarta-a. O medo é temível, enfrenta-o. As memórias são doces, valoriza-as".

Ao recuperar as memórias e aprender a visão das relações e diálogos do passado da personagem, penso que devemos ter a seguinte frase em conta, - "Em alguma parte da vida, todos nos tornamos memórias para outros. Por isso, é preciso garantir que sejamos uma boa recordação."
… (mais)
 
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craly | Jan 24, 2024 |
Não Foi o meu primeiro livro de Afonso Cruz. Mas foi como se fosse. O vício dos livros é completamente diferente.
Este deixa nos a pensar. Muito.
Não sei bem explicar o que sinto depois desta leitura, mas vou tentar destacar alguns pontos essenciais:

- tive momentos em que não consegui parar de ler, tal a forma como me captou todos os sentidos. Fui transportado para outra dimensão, como se o mundo dos vivos que conhecemos tivesse ficado noutro plano.

- momentos de profunda tristeza quando nos colocamos na alma de Tristan e aquela absurda falta de motivação. Quantos de nós não nos sentimos assim , tantas vezes desiludidos com a vida.

- ou quando sentimos Gould e aquela indiscritível dor de quem secamente amputado pela falta de quem ama. É muito duro e nestes momentos também nós vamos abaixo, absorvidos por esse turbilhão de sensações.

- adoro as referências à música, à arte, à pintura. Sim, a literatura ganha sempre quando bebe noutras referências artísticas.

- Se a narrativa é fácil de acompanhar? Não. Para mim não foi. Acabei o livro com no a certeza de que o vou ler outra vez, e que dessa nova aventura, sim, vou conseguir beber de toda a riqueza do livro.

- senti me atordoado, como se tivesse sido atingido por um tremor de terra mental… abanei, abanei, fiquei cheio de alertas para a vida, que tantas vezes não valorizamos o que temos. E se fosses tu que ficasses sem a tua Natasha e lhe ligasses todos e todos os dias sempre à espera que voltasse?
E se visses a morte ao teu lado e todos os dias te lembrasse que estava ali, contigo… ?
… (mais)
 
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jpedro_1966 | Jan 23, 2024 |
Szeretem azokat a regényeket, amelyek írókról, írásról szólnak. Olyan családiasak. Leül az író meg az olvasó, és arról beszél, ami valójában érdekli őket: az irodalomról. Hogy milyen határtalan, milyen gazdag, milyen satöbbi. Persze van ebben némi bűnös zártság, hisz valljuk meg, az irodalom valójában elég kevés embert érdekel. Amíg az ember könyvesboltban dolgozik, ezt talán észre sem veszi, de ha már nem, hirtelen nagyon feltűnővé válik. Szóval az elitizmus árnyéka vetül az efféle szövegekre, holmi önkényeztetéshez hasonlatos, de hát kit érdekel. Irodalom az irodalomért.

Azért szögezzük le, ez a téma csak minden hájjal megkent íróféléknek való. Mert az efféle szöveg lényegében bűvésztrükk: mivel az írás témája ilyenkor az írás mikéntje maga, a szöveg szükségképpen önmagáról szól, saját farkába harap, ha pedig az alkotó nem figyel, üres mogyoróhéj lesz a mű, tartalmatlan játék, ami az ember egyik szemén be, a másikon ki. (Már ha ez kivitelezhető egyáltalán anatómialiag.) Szerencsére Cruz igazi ravaszdi. Megvan benne az a nagyvonalú mesélőkedv és a finom humor, ami elevenséggel tölti meg ezt az önmagáért való szövegkorpuszt. Élvezi az írást, látható kedvvel terelgeti ezeket az alapvetően párhuzamosan futó történetszálakat, hogy azok aztán mégse a végtelenben, hanem a cselekményen belül találkozzanak. És ha egy író élvezi az írást, akkor az olvasónak is könnyebben megy.



Különben ő Kokoschka. Aki amúgy nem szerepel a könyvben. Igaz, megemlítik. Őt, meg a babáját, Annát, akit a festő szerelme képére alkotott, mint annak megszólalásig hasonló mását, és megkísérelte eljátszani, hogy a baba maga a szerelme, senki más. És végtére is mi más az irodalom, ha nem ez? Az író megír egy csomó babát, mi meg úgy teszünk, mintha nem is babák volnának, hanem emberek. És ha jól végzi a dolgát, akkor örömmel teszünk úgy.
… (mais)
 
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Kuszma | Jul 2, 2022 |
Gostei imenso da mensagem deste livro:

“Porque nós somos feitos de histórias, não de adê-énes e códigos genéticos, nem de carne e músculos e pele e cérebros. É de histórias.”
 
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_Marcia_94_ | 1 outra resenha | Sep 21, 2021 |

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