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Raul Brandão (1867–1930)

Autor(a) de Húmus

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Image credit: Wikimedia Commons

Obras de Raul Brandão

Húmus (1917) 74 cópias
Os pescadores (1923) 53 cópias
Las islas desconocidas (1926) 29 cópias
Os Pobres (1906) 20 cópias
Memórias (1998) 11 cópias
El-Rei Junot (1991) 9 cópias
A farsa (2001) 7 cópias
Memórias II (2010) 7 cópias
Memórias I (1998) 6 cópias
Portugal pequenino (1930) — Autor — 4 cópias
Memórias III 4 cópias
O doido e a morte (2001) 3 cópias
O pobre de pedir 3 cópias
Jesus Cristo em Lisboa (2007) 2 cópias
A conspiração de 1817 1 exemplar(es)
Correspondência (1994) 1 exemplar(es)
O padre 1 exemplar(es)
˜Le œfou et la mort: farce (2000) 1 exemplar(es)
Os Operários Livro 1 1 exemplar(es)
Impressões e paisagens 1 exemplar(es)
Algarve 1 exemplar(es)
A Noite de Natal Livro 1 1 exemplar(es)
A Noite de Natal 1 exemplar(es)
A Pesca da Baleia 1 exemplar(es)
A Farsa Livro 1 (1992) 1 exemplar(es)
POBRE DE PEDIR, O (2015) 1 exemplar(es)
Paisagem com figuras 1 exemplar(es)
Diário de K. Maurício (2008) 1 exemplar(es)
Teatro 1 exemplar(es)
Obras Completas 1 exemplar(es)
O avejão (Teatro) 1 exemplar(es)

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Resenhas

O Húmus de Raul Brandão está longe de ser um livro de fácil leitura. Trata-se de um livro com múltiplos registos, com uma atmosfera lúgubre e de introspecção do homem enquanto ser vivo que aguarda a morte, questionando o que é afinal a vida, porque, afinal, «a morte de tal maneira se entranhou na vida que custa a separá-las».

Esta obra está escrita na forma de diário, sem uma estructura narrativa que se possa considerar tradicional, mas que, ao mesmo tempo, reflete um espírito ensaísta, onde, por vezes, a forma de romance bem a superfície, sendo a morte transversal ao todo o livro. Começa com ela («Ouço sempre o mesmo ruído de morte que devagar roí e persiste...») e termina com ela (« É preciso matar segunda vez os mortos.«). A nossa vida, essa que julgarmos ver, é apenas um vislumbre: «Nós não vemos a vida — vemos um instante da vida. Atrás de nós a vida é infinita, adiante de nós a vida é infinita.»

Não nego que prefiro ler livros em papel do que em formato digital, mas não é coisa que me transtorne. No caso do Húmus, li uma edição produzida pelo Projeto Adamastor (https://projectoadamastor.org/humus-raul-brandao/). Neste livro, foi curioso sentir que, sensivelmente quase a meio da sua leitura, é um livro que grita connosco para ser lido em papel. Há algo na sua atmosfera que assim o exige e que sinto agora não me permitiu senti-lo na sua verdadeira essência.

Sem dúvida para voltar a ler.
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TonyRAlmeida | 1 outra resenha | Jan 13, 2023 |

Grande loja do tio Pedro

«Ainda há poucos anos havia no Rossio um quiosque conhecido pelo quiosque do tio Pedro – que pendurava à noite nos taipais uma lanterna com dois vidros de cores, um vermelho, outro roxo. Quando um fanchono passava e dizia: – Boas noites tio Pedro – logo o velhote mudava o vidro vermelho para o roxo, o que queria dizer – fanchono à vista – prevenindo assim os outros que estavam no Rossio.»
Raul Brandão, Memórias, t. II, Relógio d' Água, Lisboa, 1999, p. 186.
… (mais)
 
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biclaranja | Oct 22, 2016 |
Posses nicolinas descritas no cap III
 
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Silvestre2016 | Feb 9, 2016 |
Se não é o livro mais intensamente triste que li até hoje, está no top 10. As palavras cheiram ao titulo, linha após linha mais uma folha putrefacta se junta ao amontoado.

“Desapareceu a morte e eis-me aqui preso a esta criatura de olhos tristes fitos em mim. Para sempre! Até as coisas mais belas se transformam em absurdo e me pesam como chumbo. Pesa-me a tua amizade, pesa-me o teu amor – para sempre”
 
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helga_g | 1 outra resenha |

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